quinta-feira, 5 de junho de 2014

Antiga "obreira" da IMPD denuncia fraudes e roubos...

Mary trabalhou como “obreira” para a Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD) e foi testemunha de roubos e fraudes cometidos pelos“pastores” e “bispos” daquela denominação. Em 2003 Mary Placido deixou toda a sua família no Brasil e foi para Espanha, onde conheceu, nesse mesmo ano, Agustim, seu atual marido. Mary já conhecia a Igreja Universal no Brasil, mas não era frequentadora. Em Espanha procurou a Igreja e começou a frequentar juntamente com o seu marido, até 2007. Foi nesse ano que conheceram o então pastor Sidney, acabado de chegar do Brasil.
“Com a ajuda espiritual e os atendimentos dados pelo pastor Sidney, a nossa vida transformou-se: apegamo-nos a ele, tínhamos muita confiança nas suas palavras e, por isso, continuámos na Igreja”. Mas tudo estava prestes a mudar. Um mês depois Sidney foi para o Brasil e deixou de ser pastor da Universal. “Fiquei surpreendida e entrei em contato com o ex-pastor Sidney para saber o motivo da sua saída. Ele disse-me que havia sido injustiçado pelo responsável pelo trabalho evangelístico em Espanha. Essa conversa gerou dentro de mim muito rancor, um sentimento que cada dia crescia mais e mais, até ao ponto de não querer ir a Igreja como antes”, conta.

Falsas promessas, roubos e fraudes

Mary desanimou muito espiritualmente, mas mantinha o contato com o ex-pastor quase diariamente e, nessa altura, já ele estava na Igreja Mundial, com planos de regressar a Madrid. Por divergências Sidney acabou por ficar no Brasil e convidou Mary e o seu marido a sair de Madrid, deixar tudo e ir trabalhar para ele em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

“Ele prometeu-me um cargo de confiança como secretária particular dele, todas as minhas necessidades e as da minha família seriam proporcionadas pela Igreja, isto é, eu tinha casa, carro, despesas pagas, e mais um salário. Assim que cheguei recebi o uniforme de “obreira” e nem sequer me fizeram nenhuma entrevista para saber da minha condição espiritual. Na época eu não era batizada com o Espírito Santo, porém isso não teve qualquer importância para a direção da IMPD”, conta.

Mary trabalhava nas reuniões de domingo pela manhã e à tarde fazia os trabalhos administrativos da Igreja, o que lhe permitiu ter conhecimento de algumas das ilegalidades que iam acontecendo na Igreja. “Ao ter contacto com os procedimentos administrativos da instituição passei a ver os roubos e fraudes cometidos pelos 'pastores' e 'bispos' responsáveis, mas ainda assim continuei a trabalhar durante mais quatro meses”, conclui.

in Folha de Portugal

terça-feira, 3 de junho de 2014

As divinas propriedades do Azeite (também denominado Óleo)




Propriedades do azeite

Aliado à fé, ele pode proporcionar cura, libertação, conquista e proteção. Além de servir muito bem para uso gastronómico, o azeite também tem muita utilidade no sentido espiritual, uma vez consagrado a Deus. O líquido gorduroso com que os hebreus estavam mais familiarizados era o obtido de azeitonas: as azeitonas pretas, bem maduras, forneciam o máximo de azeite, embora as ainda verdes produzissem o azeite de melhor qualidade. Depois de os frutos serem cuidadosamente apanhados das árvores, os raminhos eram separados e as folhas das azeitonas eram levadas para o lagar – espécie de tanque no qual se espremem certos tipos de frutos para transformar em líquido. A polpa da azeitona madura é constituída de azeite, que varia em qualidade, conforme o método de processamento da polpa. Primeiro, as azeitonas eram colocadas num pilão e trituradas até ficarem bem amassadas, ou, às vezes, eram pisadas. Em seguida, os frutos amassados eram transferidos para cestas coadoras, nas quais “sangrava” óleo até que se soltasse o azeite “virgem”. O azeite puro, batido, era estocado em jarros de barro e a polpa era levada para o lagar.


Alta e baixa qualidade


Um azeite de qualidade comum era preparado por meio da trituração das azeitonas num pilão ou num moinho manual. Depois que o azeite escorria da polpa, permitia-se a sua clarificação em jarros ou em vasilhas de barro. O azeite da mais baixa qualidade era aquele extraído do bagaço num lagar de azeite depois da trituração. A massa triturada da polpa era compactada em cestos e empilhada entre as duas colunas verticais do lagar de azeite. Comprimia-se a pilha de cestos com uma alavanca com peso para retirar o azeite sob pressão, sendo ele, então, canalizado para grandes reservatórios para clarificação. Ali, o azeite subia à tona, separando-se dos pedacinhos de polpa e da água abaixo dele antes de ser decantado e colocado em grandes jarros de barro ou em cisternas especiais para stock.


Principais características