quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Cultive a sua Flor!



                                        
Conta-se que, por volta do ano 250 a.C, na China antiga, um príncipe da região norte do País estava às vésperas de ser coroado Imperador, mas, de acordo com a lei, deveria se casar. Sabendo disso, resolveu fazer uma disputa entre as moças da corte, inclusive quem quer que se achasse digna de sua proposta que não pertencesse à corte.
     

No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e apresentaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. 

     Ao chegar à casa e relatar o fato à jovem filha, espantou-se ao saber que ela já sabia sobre o dasafio e que pretendia ir à celebração.

     Então, indagou incrédula: — Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça. Eu sei que você deve estar sofrendo, mas não transforme o sofrimento em loucura.

     A filha respondeu: — Não, querida mãe. Não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei perfeitamente que jamais poderei ser a escolhida. Mas é minha única oportunidade de ficar, pelo menos alguns momentos, perto do príncipe. Isto já me torna feliz.

     À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, inicialmente, o príncipe anunciou o desafio: — Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura Imperatriz da China.

     A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de cultivar algo, sejam relacionamentos, costumes ou amizades.

     O tempo foi passando. E a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisaria se preocupar com o resultado.

     Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara. Usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho; mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e da sua dedicação, a moça comunicou à mãe que, independentemente das circunstâncias, retornaria ao palácio na data e na hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.

     Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, mas todas as outras jovens com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada. Nunca havia presenciado tão bela cena.

     Finalmente, chega o momento esperado e o príncipe passa a observar cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anunciou o resultado, indicando a bela jovem que não levara nenhuma flor, como sua futura esposa. As pessoas presentes na corte tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque o príncipe havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.

     Então, calmamente o príncipe esclareceu: — Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma Imperatriz. A flor da Honestidade. Pois, todas as sementes que entreguei eram estéreis.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

terça-feira, 6 de março de 2012

Indecisa?

Tantos caminhos e todos parecem tão atrativos. Convites alentadores, coisas desejáveis aos olhos, prazeres chamativos.
Qual deles tomar? Que escolha fazer?
Muitas vezes você deve ter se sentido assim, entre a “espada e a parede”, por um lado está a voz de Deus lhe chamando as coisas espirituais, do outro os amigos ou familiares convidando para festas, passeios, reuniões e outras distrações. Então você fica confusa, mas se essas coisas chamam sua atenção, claro que você vai escolhê-las antes que cumprir seus compromissos com Deus, não que você não possa ter seus momentos de lazer, desde quando isso não implica deixar as coisas de Deus.
Quantos têm deixado Deus para último, pensam que o tem colocado primeiro mas suas atitudes e suas escolhas mostram que sempre Ele está depois, “se der vou na igreja, se tiver tempo leio a bíblia, se não aparecer outra coisa participo desse evento da igreja”.
Não honram a Deus com seu comportamento, suas amizades, seu testemunho, seu zelo, isto mostra que a pessoa tem colocado a ela mesma e seus prazeres em primeiro lugar e se sobra algo para Deus, ok, se não sobra nada ela nem se preocupa, anda tão distraída que não se dá conta do que está perdendo, ela não consegue dizer não para ninguém, mas o faz para Deus a cada momento.
Daqui vem o esfriamento espiritual, por isso muitos se sentem vazios, fracos na fé, sem motivação, enfim estão na igreja mas longe de Deus.
A decisão que tomar e a escolha que fizer vão determinar o rumo da sua vida.
Quem de verdade coloca Deus em primeiro lugar, sempre sabe o que eleger, escolhe tudo que é bom para a sua fé.



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O poder da Oração

Se você está passando por uma situação difícil, dobre-se somente para clamar.


Hoje quero dividir com vocês algo especial e que eu tenho vivido ao longo dos anos. 



Quantas vezes os problemas aparecem, as más notícias chegam e a pessoa se desespera e fica angustiada, oprimida, pensando que não tem saída ou que não poderá suportar? 



Ninguém está isento de passar por um problema, receber uma má noticia ou ser mal interpretado. A diferença está em ser dependente de Deus. 



Ou você escolhe dobrar os seus joelhos e orar ou se desespera e sofre mais por não confiar na intervenção de Deus e pensar que tudo está perdido. 


Situações já aconteceram na minha vida, algumas pareciam que não tinham como reverter, mas a oração fez o impossível acontecer. 


É tão maravilhoso quando oramos, o Senhor move todas as peças e vemos a resposta naquilo que parecia não ter saída. 


Não se esqueça de que existe uma batalha constante entre a luz e as trevas e que só o poder da oração dissipará o mal e moverá a poderosa mão de Deus. Você não vê, mas os anjos do Senhor estão trabalhando a seu favor. 


Se você está passando uma situação difícil e parece que o mundo desabou na sua cabeça, ore, não se deixe cair, dobre-se somente para clamar e jamais chorar; mantenha-se firme e forte e a resposta chegará. Você duvida? 


Eu duvido que a resposta não chegue!


“Confiai sempre no Senhor; porque o Senhor Deus é uma rocha eterna.” (Isaías 26.4)

adaptado   de Tânia Rubim (redacao@arcauniversal.com)

sábado, 14 de janeiro de 2012

Deus permite que "pessoas boas" morram cedo? Porquê?

Uma menina é atropelada por um motorista bêbado, que tem um longo histórico criminal. Ela morre, ele vive. 

Histórias como essa não faltam. Uma criança, um adolescente, um jovem adulto, alguém ainda no auge de sua vida, é arrebatado pela morte, deixando seus entes queridos em estado de choque. Uma pessoa que nunca fez mal a ninguém, que fazia o mundo um lugar melhor apenas por estar viva, de repente é estupidamente levada.

Um inconsolável sentimento de perda, a dor da injustiça, e perguntas sem respostas são seguidas pela raiva. Cedo ou tarde, alguém pergunta: "Por que Deus deixou isso acontecer? Ela(e) era uma boa pessoa!"

Não escrevo isso na tentativa de consolar alguém

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

amor... amor... amor !


A palavra amor, no grego antigo, tinha três sentidos: eros - relacionado ao sexo;philos - relacionado aos entes queridos; e ágape - relacionado ao amor de Deus.
Já no hebraico, a palavra amor, ahava, é isenta de qualquer sentimento.
Nos originais do Antigo Testamento, a palavra amor trata de uma atitude relacionada à fé. Significa entrega, incondicional, da vida à pessoa amada para sempre, sem direito ao divórcio. Difícil? É difícil quando o amor envolve os sentimentos do coração.
Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. e Amarás o teu próximo como a ti mesmo.Marcos 12.30,31
O amor cobrado nos dois primeiros mandamentos da Lei de Deus não tem nada a ver com o tipo de amor referido nos antigos escritos gregos. Os originais do Novo Testamento foram escritos em grego, mas a expressão do amor ali tratado conserva o mesmo espírito dos originais hebraicos do Antigo Testamento.
Se tratássemos o amor como um sentimento do coração, como sugerem os antigos escritos gregos, não seria possível amar Alguém Invisível, já que o coração precisaver para sentir. Há sentido nisso?
O ahava, exigido na Lei de Deus, está associado à certeza absoluta. Isto é, à fé. Como certeza do que se espera e convicção do que não se vê - a fé prática - é capaz de levar uma pessoa a entregar-se a Alguém Invisível e Desconhecido. Essa oferta ultrapassa os limites dos sentimentos do coração, por mais sublimes que sejam. Porque trata da razão.
Abraão creu em Deus. Sua crença nAquela Voz foi suficiente para obedecê-La. Por conta disso, foi considerado justo ou sem pecado diante de Deus, ao ponto de até ser chamado de amigo de Deus. Tiago 2.23.
Esse é o tipo de amor que o Criador espera da criatura.
Bispo Macedo