sábado, 14 de janeiro de 2012

Deus permite que "pessoas boas" morram cedo? Porquê?

Uma menina é atropelada por um motorista bêbado, que tem um longo histórico criminal. Ela morre, ele vive. 

Histórias como essa não faltam. Uma criança, um adolescente, um jovem adulto, alguém ainda no auge de sua vida, é arrebatado pela morte, deixando seus entes queridos em estado de choque. Uma pessoa que nunca fez mal a ninguém, que fazia o mundo um lugar melhor apenas por estar viva, de repente é estupidamente levada.

Um inconsolável sentimento de perda, a dor da injustiça, e perguntas sem respostas são seguidas pela raiva. Cedo ou tarde, alguém pergunta: "Por que Deus deixou isso acontecer? Ela(e) era uma boa pessoa!"

Não escrevo isso na tentativa de consolar alguém

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

amor... amor... amor !


A palavra amor, no grego antigo, tinha três sentidos: eros - relacionado ao sexo;philos - relacionado aos entes queridos; e ágape - relacionado ao amor de Deus.
Já no hebraico, a palavra amor, ahava, é isenta de qualquer sentimento.
Nos originais do Antigo Testamento, a palavra amor trata de uma atitude relacionada à fé. Significa entrega, incondicional, da vida à pessoa amada para sempre, sem direito ao divórcio. Difícil? É difícil quando o amor envolve os sentimentos do coração.
Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. e Amarás o teu próximo como a ti mesmo.Marcos 12.30,31
O amor cobrado nos dois primeiros mandamentos da Lei de Deus não tem nada a ver com o tipo de amor referido nos antigos escritos gregos. Os originais do Novo Testamento foram escritos em grego, mas a expressão do amor ali tratado conserva o mesmo espírito dos originais hebraicos do Antigo Testamento.
Se tratássemos o amor como um sentimento do coração, como sugerem os antigos escritos gregos, não seria possível amar Alguém Invisível, já que o coração precisaver para sentir. Há sentido nisso?
O ahava, exigido na Lei de Deus, está associado à certeza absoluta. Isto é, à fé. Como certeza do que se espera e convicção do que não se vê - a fé prática - é capaz de levar uma pessoa a entregar-se a Alguém Invisível e Desconhecido. Essa oferta ultrapassa os limites dos sentimentos do coração, por mais sublimes que sejam. Porque trata da razão.
Abraão creu em Deus. Sua crença nAquela Voz foi suficiente para obedecê-La. Por conta disso, foi considerado justo ou sem pecado diante de Deus, ao ponto de até ser chamado de amigo de Deus. Tiago 2.23.
Esse é o tipo de amor que o Criador espera da criatura.
Bispo Macedo